
4 dicas para aplicar o conceito aberto na sala de estar
23/06/2025
Criar ambientes corporativos que aliem sofisticação e funcionalidade deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade. Em um mercado cada vez mais competitivo, o espaço físico das empresas precisa refletir não apenas sua identidade visual, mas também proporcionar conforto, fluidez e bem-estar aos usuários. A experiência de quem circula, trabalha ou interage é decisiva para reforçar valores institucionais e estimular conexões reais.
Foi com esse olhar estratégico que o arquiteto Sandro Della Casa, sócio do escritório Sarau Arquitetura, desenvolveu os interiores do mall e da torre corporativa do WOA SKY — um empreendimento que redesenha o skyline de São José, em Santa Catarina.
Atemporalidade, transparência e sofisticação em cada detalhe foram os pilares solicitados pela incorporadora, e a equipe da Sarau Arquitetura traduziu essas premissas em soluções que inspiram empresas e profissionais exigentes.
A seguir, confira 10 dicas valiosas de design de interiores inspiradas neste projeto!
1. Aposte em uma arquitetura para a vida toda
Criar uma arquitetura atemporal, com escolhas que resistem ao tempo e às tendências momentâneas, garante que os espaços se mantenham elegantes e atuais por décadas.
2. Trabalhe a transparência e a conexão com o exterior
Valorizar a luz natural e integrar os ambientes internos com áreas externas cria uma sensação de amplitude, bem-estar e aproxima as pessoas da natureza.
3. Use materiais nobres e sofisticados
Detalhes em madeira, pedra, iluminação indireta e acabamentos de alta qualidade elevam a percepção de sofisticação e conforto, especialmente em espaços corporativos.

4. Projete para a experiência do usuário
No caso do mall, o projeto foi concebido para que as vitrines se integrassem totalmente à circulação, estimulando a interação visual. Corredores com elementos lúdicos e vegetação tornam a experiência de circulação mais rica.
5. Incorpore a arquitetura biofílica
Elementos naturais — como árvores no boulevard e jardins integrados — ajudam a criar ambientes mais agradáveis, que promovem relaxamento e conexão com a natureza.
6. Equilibre estética e funcionalidade
Em espaços de grande circulação, flexibilidade e clareza espacial são essenciais. Marcar acessos com elementos visuais e integrar soluções de engenharia de forma discreta garantem harmonia no projeto.
7. Aposte na iluminação cênica
A iluminação tem papel fundamental tanto em áreas de circulação quanto em ambientes de trabalho. No WOA SKY Corporate, o uso de luz indireta e elementos no teto contribui para a atmosfera sofisticada e acolhedora.

8. Crie áreas de descompressão que convidem à permanência
O rooftop da torre corporativa vem com uma proposta de trazer um ar de lar, com mobiliário solto, tons suaves e uma ambientação que estimula o bem-estar dos usuários.
9. Evite a monotonia em ambientes de circulação intensa
Lojas em mall e áreas corporativas que possuem percursos longos devem contar com pontos de interesse — sejam eles elementos no forro, vegetação, iluminação diferenciada ou variações no ritmo visual dos espaços.

10. Respeite a identidade do espaço e da marca
Cada projeto deve traduzir os valores e a personalidade da marca. No WOA SKY Corporate, hall com madeira, balcão de pedra e marcações verticais reforçam a identidade de sofisticação e inovação.
“Nosso maior desafio foi criar espaços com alma, que fossem elegantes, acolhedores e proporcionassem uma experiência fluida e memorável para todos que circulam pelo empreendimento. Essa é uma tendência cada vez mais presente nos projetos de interiores mais avançados do mundo: integrar princípios como biofilia, ergonomia espacial, iluminação cênica e transparência para gerar bem-estar e engajamento”, afirma o arquiteto Sandro Della Casa.
A construção de um espaço deve ser feita pensando além da beleza. “Não se trata apenas de estética, mas de criar ambientes funcionalmente eficientes, emocionalmente significativos e que estabeleçam uma conexão genuína com as pessoas. Cada detalhe foi pensado para convidar o público a permanecer, vivenciar e se identificar com esses espaços”, acrescenta o profissional.
Por Adriana Laffin
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